terça-feira, dezembro 21, 2004

 

 

De mim...para ti!

Lembras-te desta foto, meu Amor?


Há muito que não postava, desde dia 27 de Novembro - vai quase um mês! Mas pior, há muito mais tempo que não escrevia, pois os últimos artigos publicados aqui, são antigos posts do meu blog anterior!

E volto a escrever porquê? De repente, senti uma necessidade imensa de escrever aqui algumas palavras - sentimentos disfarçados de palavras - sentimentos que não cabem em mim e me obrigam a deixar que um pouco de arte os faça lembrar o quão bom é a sua existência fora dos portões da alma.

Não é facil controlar um fogo, não é controlável qualquer parâmetro que rege a natureza - esta imagem espelha exactamente esta ideia. Não é possivel encarcerar o fogo, é impossivel limitar um relâmpago... tal como é impossivel um sentimento aprisionado, um fogo limitado pelas fronteiras da nossa alma, do nosso coração! É impossivel sentir sozinho - o sentimento tem de se libertar, ter espaço, saber-se vivo e respirar.

O Amor é esse sentimento, a vida flui e os sorrisos são mais verdadeiros, os olhos brilham e a alma está em paz com o cosmos. Eu Amo, e hoje longe da pessoa amada, os meus dedos tiveram um impulso para contar a história que o coração lhes sussurou, um impulso com a força do mesmo Amor que sinto, o mesmo Amor que Ela me transmite e me faz ser hoje um homem mais feliz! A distância separa-nos, é grande... mas o tempo é efémero e em breve vamos estar juntos - o quanto espero esse momento! Mas até que esse dia chegue, o meu coração continua a não ter vergonha de contar... gritar bem alto: AMO-TE!

Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.

Pablo Neruda

Este poema faz-me lembrar como tudo começou...

This page is powered by Blogger. Isn't yours?